ROTINA

O que é?

Você sabia que todos, mesmo assintomáticos, deveriam passar por uma consulta oftalmológica pelo menos uma vez por ano? Na oftalmologia, infelizmente, temos muitas doenças que podem não manifestar nenhum tipo de sintoma e só são detectadas durante o exame oftalmológico completo. 

Você conhece as etapas de uma consulta oftalmológica? Sempre iniciamos pela anamnese, nela, perguntamos as queixas do paciente, colhemos a história da doença atual, questionamos se o paciente possui alguma doença, como pressão alta ou diabetes. Também perguntamos se o paciente já fez cirurgias oculares ou faz uso contínuo de colírios, se há algum histórico familiar relevante de doenças oculares, dentre muitos outros pontos. 

Após a conversa inicial, partimos para o exame da acuidade visual, primeiramente, sem óculos, e, posteriormente, com óculos, caso haja necessidade e indicação de correção de grau. Realizada a refração do paciente prosseguimos para o exame físico na lâmpada de fenda, aquele aparelho em que encostamos o queixo e a testa, nele, é possível avaliar o olho por completo. Realizamos a biomicroscopia, medimos a pressão intraocular com o chamado tonômetro de Goldman, e, além disso, com o auxílio de uma lente especial, avaliamos o fundo de olho. Cada etapa do exame físico vai variar de acordo com a queixa principal e o motivo da consulta do paciente. Individualizando cada caso, o oftalmologista capacitado saberá recorrer a cada ferramenta e ao que estiver ao seu alcance para atender da melhor maneira a queixa daquele paciente.

A principal delas, e a que corresponde, sem dúvida, ao maior número de atendimentos, é a consulta para o exame de óculos. Dentre outras queixas comuns, podemos citar, sensação de areia nos olhos, coceira, vermelhidão, embaçamento visual após uso prolongado de telas de computador, tablets e smartphones, além da famosa dor de cabeça. 

Em geral, considerando que o paciente não possui nenhum tipo de doença ocular, é recomendada a consulta anual. Outros casos devem ser avaliados individualmente com o oftalmologista responsável, já que pode ser necessário o acompanhamento mais frequente. 

Existem muitas, mas, na minha opinião, as duas mais valem a pena citar, são: o glaucoma juntamente com a retinopatia diabética. 

O glaucoma é uma doença tipicamente silenciosa e, infelizmente, pode causar danos irreversíveis a visão do paciente. A detecção ou suspeita da doença, só será possível, durante a realização do exame oftalmológico completo, com análise da pressão intraocular e avaliação do nervo óptico no exame de fundo de olho. 

Já a retinopatia diabética, nas fases iniciais, também pode não manifestar nenhum sintoma e em casos mais avançados até levar a cegueira. Fazemos a detecção da retinopatia diabética por meio do exame do mapeamento de retina, e, somente o médico oftalmologista é capacitado para diagnosticar tais alterações.

Essa é uma dúvida muito frequente nas consultas oftalmológicas, e a resposta é, não necessariamente. Avaliamos sempre caso a caso e discutimos isso juntamente com o paciente. O que é importante saber sobre o uso do colírio é que ele realmente provoca o embaçamento da visão, principalmente para perto e demora aproximadamente 30-40 minutos para atingir o efeito desejado. As principais indicações para uso do colírio são: quando é necessária a visualização de maneira mais detalhada do fundo de olho, ou em pacientes jovens e crianças para realização do exame de refração. Muito importante ressaltar, que essas decisões são tomadas pelo médico oftalmologista capacitado e serão individualizadas de acordo com as demandas do paciente. 

Se o paciente é usuário de lentes de contato gelatinosas, é recomendado que o paciente não use as lentes nas 24h que antecedem a consulta. Já no caso das lentes de contato rígidas, o ideal é que o paciente fique sem usá-las por 7 dias antes da consulta. Além disso, é muito importante levar receitas antigas dos óculos e exames prévios, se possuir. 

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