CIRURGIA REFRATIVA

A avaliação sempre deve ser feita juntamente com o oftalmologista especialista em cirurgia refrativa. Durante a consulta, é sempre levada em consideração, a idade do paciente, a estabilidade do grau, qual tipo de grau que o paciente possui (miopia, hipermetropia e astigmatismo), além das expectativas do paciente para a cirurgia.

Primeiramente, é necessária a realização de uma consulta oftalmológica completa, com anamnese, exame de refração (do óculos), exame oftalmológico completo. Após avaliarmos todos esses fatores, precisamos de um exame detalhado sobre a anatomia da córnea (local do olho onde é feita a cirurgia) para saber se o olho tem estrutura anatômica para suportar a aplicação do laser. 

Não existe um limite exato de grau a ser corrigido. Para sabermos se é possível realizar a cirurgia, levamos em conta inúmeros fatores e, a partir da análise conjunta deles, podemos dizer se o paciente é um bom candidato, ou não, para correção cirúrgica do grau. Os principais pontos que levamos em conta são: qual o grau que o paciente possui, como é a anatomia da córnea do paciente, se o grau está estável, se o paciente possui alguma doença ocular ou sistêmica, idade do candidato, dentre inúmeros outros fatores. Por isso, a escolha de um profissional capacitado e especialista em cirurgia refrativa é tão importante para que se minimize quaisquer riscos inerentes ao procedimento.

Nos primeiros dias, é normal a visão ficar embaçada e o paciente sentir desconforto nos olhos. Pode haver um pouco de dor, mas que costuma melhorar com o uso de analgésicos comuns. Durante a consulta pré-operatória, tudo isso será esclarecido juntamente com as demais dúvidas do paciente.

Isso vai depender do tipo de atividade que o paciente exerce, mas em torno de 7 dias após a cirurgia, o paciente pode retornar à vida normal.

Não, a cirurgia não dói. Aplicamos um colírio anestésico nos olhos e o procedimento ocorre sem qualquer tipo de dor.

O objetivo principal da cirurgia refrativa é deixar o paciente o mais independente dos óculos possível. Devemos lembrar que medicina não é uma ciência exata e que o zero da matemática nem sempre é igual ao zero da oftalmologia. Mas o que isso quer dizer? Significa que o nosso objetivo será sempre o zero, porém, caso o grau não fique exatamente zero, o resultado final não será comprometido, já que a qualidade de visão do paciente sem óculos será muito melhor do que a que ele tinha antes de operar. 

Essa é uma pergunta muito frequente nas consultas, e, o que é importante lembrar, é que, a cirurgia refrativa é muito segura e os riscos são muito baixos. Como qualquer procedimento, há riscos inerentes, mas aliando a escolha de um profissional capacitado e a seleção adequada do paciente, esses riscos se tornam mínimos. 

Sim, isso pode ocorrer, principalmente naqueles casos em que se opera sem o grau estar estável. Além disso, nos casos de hipermetropia, a regressão do grau é mais comum. Por isso, é muito importante conversar sobre isso com o oftalmologista especialista em cirurgia refrativa e discutir os riscos e benefícios da cirurgia.